A luxação glenoumeral ocorre no momento em que a articulação do ombro é submetida a um stress traumático e o úmero se desarticula da cavidade Glenoumeral, ou seja, o ombro “sai do lugar” como é dito popularmente!
Quais são os tipos de Luxação Glenoumeral?
Na prática, são 3 tipos de luxação Glenoumeral, sendo a luxação anterior a mais comum que afetam 90% dos casos, a posterior e a inferior são bem menos frequentes.
- A luxação anterior podem ocorrer devido a traumas ou por uma propensão genética, devido a uma cavidade glenoide pequena, ou até mesmo uma má formação, que caracterizada pela anteriorização da cabeça umeral.
- A luxação posterior está mais relacionado a traumas com eletrochoques e a convulsões que levam ao deslocamento posterior da cabeça do úmero.
- E a luxação inferior está relacionada a traumas com excesso de abdução do braço e a cabeça do úmero se deslocar pare inferior.
É importante ressaltar que uma luxação glenoumeral pode gerar lesões associadas a articulação do ombro, como, por exemplo:
- Lesão de Hill-Sachs que é uma fratura por esmagamento da cabeça do úmero
- Lesão de Bankart, onde labrum é deslocado da cavidade glenóide e ocorrem após uma luxação anterior. E essas lesões associadas podem ser crucial para definir se o tratamento pode ser conservador ou cirúrgico.
A importância da fisioterapia no tratamento de Luxação Glenoumeral
Antes de iniciar o tratamento com a fisioterapia, é importante efetuar uma avaliação funcional, para identificar a interligação entre a anatomia e a cinesiologia da estrutura acometida, compreender o grau de debilidade e o potencial de recuperação do indivíduo.
Conhecendo os objetivos, com a fisioterapia o paciente poderá proteger o local lesionado, diminuir a dor e a inflamação, restaurar o movimento sem dor e minimizar as restrições dos movimentos.
Algumas técnicas que podem ser utilizadas nesses casos incluem, cinesioterapia, mobilização articular, eletroterapia, laser, ultrassom, crioterapia, sempre com critério e respeitando a fase que o paciente se encontra.