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[OMBRO] Capsulite adesiva

Foto de  Ana Grassmann

Ana Grassmann

Fisioterapeuta | Crefito 102814

As articulações são compostas por: 2 ossos revestidos por cartilagens, uma cápsula, ligamentos e líquido sinovial.

O líquido sinovial é produzido pela cápsula articular e é responsável pela lubrificação e nutrição das cartilagens. 

Além disso a cápsula tem como função manter a união entre os ossos, dar estabilidade à articulação e limitar alguns movimentos junto com os ligamentos.

A capsulite adesiva é a inflamação e “encolhimento” dessa cápsula no ombro.

Até hoje não sabemos a causa exata, mas o que sabemos é que na maioria dos casos ela se desenvolve após alguma outra inflamação no ombro, seja ela por tendinites, contusões, fraturas, procedimentos cirúrgicos ou em alguns casos relacionada a outras doenças como diabetes e/ou doenças da tireoide.

capsulite

Pode atingir de 3 a 5% da população, até 20% das pessoas com diabetes e é mais comum em mulheres de 40-59 anos.

A boa notícia é que na maioria dos casos ela é autolimitada, ou seja, se cura sem tratamento de 1 a 3 anos.

A má notícia é que em 40-50% dos casos, pode atingir o outro braço.

Os SINTOMAS são divididos em 3 fase:

Primeira fase: maior inflamação com dor difusa, que vai piorando com o tempo e piora a noite.

Segunda fase: dor menos intensa, mas os movimentos vão ficando limitados. Coisa simples como passar desodorante se torna impossível.

Terceira fase: a dor vai diminuindo e os movimentos aos poucos vão aumentando.

O DIAGNÓSTICO normalmente é feito a partir dos sinais,  sintomas clínicos e história do paciente. Mas, algumas vezes, o ortopedista pode pedir uma ressonância magnética para descartar outras patologias.

Apesar de se resolver com o tempo, na grande maioria dos casos, a fisioterapia pode acelerar esse processo e devolver o paciente às suas atividades mais rápido.

Até porque, 3 anos é muito tempo para esperar uma dor e a limitação passar.

A fisioterapia quando iniciada desde o começo, tem como objetivo controlar a dor e manter o movimento, evitando que limite cada vez mais.

Numa fase em que a limitação já está estabelecida, trabalhamos para ganhar movimento.

E em alguns casos, junto ao médico, é feita a infiltração de anti inflamatório e anestésicos para dar mais conforto ao paciente e facilitar o trabalho do fisioterapeuta.

Finalmente na última fase de tratamento, quando o paciente já restaurou boa parte dos movimentos, iniciamos o fortalecimento muscular e estabilidade articular.

Em alguns casos raros, o congelamento do ombro é tão intenso que qualquer outro tratamento não apresenta resultado.

Assim o paciente é encaminhado para cirurgia para liberação da cápsula.

A cirurgia é feita via artroscopia e o paciente sai com os movimentos restaurados, então se inicia o trabalho de força e estabilidade na fisioterapia, até a alta.

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