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entorse do tornozelo

[PÉ E TORNOZELO] Entorse do tornozelo

Foto de  Ana Grassmann

Ana Grassmann

Fisioterapeuta | Crefito 102814

A entorse do tornozelo é uma lesão bem comum no nosso dia a dia.

Ocorre normalmente quando a sola do pé perde o contato com o chão, seja pisando sobre alguma superfície irregular ou de mal jeito no salto alto ou na borda lateral do tênis.

Em atletas é muito comum nas mudanças bruscas de direção e também pisando sobre o pé do adversário em alguma situação de jogo.

Nosso pé é formado por uma porção de ossinhos encaixados e conectados por ligamentos e músculos, estes últimos são os responsáveis por manter a estabilidade num primeiro momento, uma vez “falhando ou sem tempo de reação” os ligamentos assumem a função.

Dependendo da força e velocidade do movimento os ligamentos se rompem e pode até quebrar os ossos.

A entorse em inversão (pé pra dentro) é a mais comum de acontecer, isso porque a disposição dos ossos permite maior movimento na articulação.

entorse do tornozelo

 Os SINTOMAS da entorse no tornozelo são:

 – dor
 – inchaço, que pode aparecer
 – na hora ou algumas horas depois
 – hematoma
 – insegurança ao pisar

O DIAGNÓSTICO é feito através da história da lesão, observação dos sinais e sintomas, testes especiais e em alguns casos com suspeita de fratura e/ou lesão de mais ligamentos, se pede uma ressonância magnética.

 

Existem 3 graus de entorse, na lesão: 

Grau 1: acontece o estiramento das fibras e pode ocorrer pequenas rupturas do tecido ligamentar.

É comum o tornozelo doer, inchar e também em casos raros – hematomas.

Grau 2: acontece a ruptura parcial das fibras ligamentares.

A dor é mais intensa, ocorre o edema, hematomas e também em alguns casos a perda da estabilidade.

Grau 3:  acontece a ruptura completa do tecido ligamentar com muito edema e hematoma.

O paciente tem a sensação de que o tornozelo vai desmontar, grande instabilidade e insegurança ao pisar.


O TRATAMENTO normalmente é conservador e dura em média 6 a 8 semanas.

Numa fase inicial, focamos no controle da dor, edema e movimentação leve.

Na segunda fase do tratamento iniciamos o fortalecimento e controle da musculatura do pé e tornozelo, focando principalmente nos músculos laterais da perna, que tem a função de limitar o movimento que causou a lesão.

E finalmente, numa última fase, intensificamos o ganho de força e iniciamos os gestos esportivos. Colocando a articulação em situações reais de movimentação e estresse para assim o paciente ter segurança para realizar suas atividades.

Um ponto muito importante é que, muitas vezes, se a pessoa não fizer nada após uma lesão dessa, ela vai melhorar da dor e do edema – mas a sensação de insegurança/instabilidade no tornozelo continua e a probabilidade de torcer novamente e de uma forma mais grave – aumenta.

Portanto, faça o tratamento até o fim.

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