A espondilolistese consiste no escorregamento de uma vértebra sobre a outra, ela pode acontecer em qualquer seguimento da coluna, porém é mais comum na região lombar.
Quando esse escorregamento da vértebra é para frente temos a anterolistese é para atrás a retrolistese.

Existem dois grupos principais de espondilolistese:
Degenerativa: onde ocorre por um processo de desgaste ao longo da vida, acometida mais idosos e principalmente mulheres.
Ístmica: na qual há uma falha na porção posterior da vértebra, devido a uma fratura por estresse na infância ou na adolescência. Essa falha pode acontecer por questões hormonais, genéticas ou por esportes de alto rendimento, principalmente com extensão da coluna.
Quais são os sintomas da espondilolistese?
Os sintomas variam conforme o grau do escorregamento da vértebra e da intensidade de compressão das estruturas neurológicas.
As principais indicações são dores mecânicas (dor lombar por sobrecarga muscular, ligamentos e discos), estenose lombar que é o estreitamento do canal central da coluna vertebral e a estenose foraminal que é o estreitamento dos túneis por onde saem os nervos.

Qual é o tratamento para espondilolistese?
O diagnóstico é realizado através de históricos clínicos, exames físicos detalhado e exames complementares, como ressonância magnética e raio-X.
Para os casos assintomáticos o paciente poderá recorrer à prática de atividade física, controle do peso, cuidados posturais e promover alongamento.
Em casos leves a fisioterapia pode ser uma grande aliada, em conjunto com uso de coletes e medicações.
Já para casos mais graves, o médico poderá indicar aos pacientes procedimentos cirúrgicos, dependendo da evolução, podem ser métodos menos invasivos até evoluir para uma artrodese (uma cirurgia que tem em vista estabilizar a coluna e reduzir as dores).